Em sua última coluna Byte of the Apple para BusinessWeek Online, Alex Salkever postula que a Apple deveria duplicar seu sucesso com o iTunes para Windows fazendo o mesmo com o iPhoto.
O iPhoto é um quarto da suíte iLife da Apple, que também inclui o iTunes. O software permite que os usuários organizem e compartilhem suas fotos digitais. Já existem equivalentes na plataforma Windows, observou Salkever. Salkever não vê a Apple repetindo o desempenho com uma câmera digital equivalente à iPod também - ele disse que o mercado já está fragmentado com pesos pesados como Sony, Kodak e Cânone.
O iTunes é um download gratuito e, como ela própria admite, a Apple não ganha muito dinheiro - se é que ganha algum - na iTunes Music Store. O iTunes impulsiona as vendas do iPod, no entanto, que tem margens altas e, portanto, ajuda muito os resultados da Apple.
Salkever vê o iPhoto para Windows como um produto comercial, ao que parece, embora observe que é um download gratuito para usuários de Mac. Salkever prevê o mercado potencial do iPhoto para Windows variando de US$ 45 milhões a US$ 100 milhões dólares, dependendo do tamanho da fatia do mercado de câmeras digitais para PC que a Apple conseguiu em si.
Salkever admite que essa ideia está repleta de perigos potenciais, como desvalorizar o software exclusivo disponível para usuários de Mac. Ele vê o benefício potencial de a Apple abrir seu quimono mais amplamente para os usuários do Windows como mais benéfico a longo prazo, mesmo que a Apple mantenha “seu aconchegante negócio de hardware”.
Independentemente de a Apple seguir o conselho de Salkever e fazer o iPhoto ou qualquer outra coisa, o colunista disse que o importante é que a Apple ataque enquanto o ferro está quente. A consciência do iTunes e do iPod entre os usuários do Windows está em alta, graças à recente campanha publicitária da Apple e Salkever acha que a Apple precisa seguir com outro produto de software que pode ajudar a conquistar os corações desse mesmo segmento de mercado e mentes.
“… Se Steve Jobs leva realmente a sério o estilo de vida digital – e os lucros – vender algo para os outros 95% dos usuários de computador é muito melhor do que não vender nada a eles”, concluiu.